Socrates defends the philosophical life under the threat of death penalty in four Dialogues by Plato: Gorgias, Apology, Crito, and Phaedo. The latter resumes and summarizes the previous ones as to this defense. In the Phaedo, through a series of repeated and crisscrossed indications of the rhetorical and philosophical appropriation of the mythical repertoire of images, death becomes a metaphor for knowledge, the body becomes metonymy of the sensible, God Hades metaphor of the intelligible and the Gods antonomasia of ideas or intelligible forms. If the sense of this appropriation were taken into account in the reading of the dialogue, its understanding would, in my point of view, undergo a turnaround and become much more philosophical.
Sócrates defende a vida filosófica sob ameaça de pena de morte nos Diálogos de Platão: Górgias, Apologia, Críton e Fédon. Nesse último retomam-se e resumem-se as defesas anteriores. No Fédon, por uma série de reiterados e entrecruzados indícios de apropriação retórica e filosófica do imaginário mítico, a morte se torna metáfora do conhecimento, o corpo metonímia do sensível, o Deus Hades metáfora do inteligível e os Deuses antonomásia das ideias ou formas inteligíveis. Se o sentido dessa apropriação fosse levado em conta na leitura do diálogo, sua compreensão, a meu ver, sofreria uma reviravolta e se tornaria muito mais filosófica.
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