Este artigo visa abordar o período de redemocratização chilena tendo como base a transição da democracia protegida de Augusto Pinochet – iniciada com a Constituição de 1980 – para as reformas constitucionais de 1989, que permitiram a eleição direta para a presidência da república. Apesar dos militares garantirem o pluralismo político, nota-se que a pressão feita pela junta militar em torno da aceitação do exército como guardião da democracia no período pós-ditadura teve consequências em vários campos, especialmente no da construção coletiva da memória através da criação de Comissões da Verdade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados