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Resumen de Greve geral, luta de classes e repressão no Rio Grande do Sul de 1935.

Diorge Alceno Konrad

  • Na conjuntura entre os finais de 1934 e o início do ano seguinte, ocorreu a retomada das greves de várias categorias de trabalhadores por todo o Brasil. Em janeiro, o movimento iniciado no Rio de Janeiro, expandiu-se por todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, várias categorias, lideradas pela FORGS, aderiram ao movimento, em busca de uma greve geral. Diante da mobilização operária, o empresariado dirigiu-se ao governo estadual solicitando intervenção enérgica, a fim de se evitar o alastramento do movimento grevista pelo interior do estado e estabelecimentos industriais de Porto Alegre, a fim de se evitar no Rio Grande do Sul o “colapso da economia”. A Inspetoria Regional do Trabalho se posicionou contrária ao movimento, alegando que ele não representava as aspirações dos verdadeiros trabalhadores, pois a greve era de uma minoria que não representava a classe e que havia sido estimulada por “elementos extremistas”, alheios à categoria e que agiam “com o fim de perturbarem a ordem”. A polícia adotou medidas preventivas, aumentando a segurança em torno das instalações fabris. A Brigada Militar passou a vigiar os principais estabelecimentos fabris. Foi nesse contexto que ocorreu o assassinato de Mário Couto, médico e liderança política de esquerda em Porto Alegre. O texto procura apresentar o processo de lutas de classes no Rio Grande do Sul do início de 1935, tendo como eixo central a relação entre as greves ocorridas no estado e a repressão ocorrida no período.


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