Temores do Amanhã: problematizando a memória em sala de aula

• Mario Marcello Neto ^[1] ; Suélen Resende Noguez ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Pelotas

     Universidade Federal de Pelotas

     Brasil

     
• Localización: Revista Latino-Americana de História, ISSN-e 2238-0620, Vol. 2, Nº. 6, 2013 (Ejemplar dedicado a: Formação de Professores de História), págs. 470-483
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • Hayden White diz que alguns eventos atingiram um grau tão grande de perplexidade por parte de quem os presenciou que a memória coletiva que formou-se em torno destes é muito delicada de se tratar. Estes eventos modernistas deixaram cicatrizes na humanidade, lançando uma sombra de medo sobre o futuro das sociedades como as conhecemos. Esse temor é representado de maneiras diferentes na mídia, criando vários universos, em sua maioria distópicos que representam sociedades em um cenário pós-apocalíptico. Tais eventos podem e devem ser problematizados em sala de aula, numa tentativa de analisa-los, para que se reflita os caminhos históricos que levaram a eles e as consequências e traumas deixados. Este trabalho discute uma atividade que busca problematizar o conceito de Memória junto aos alunos. Através de uma oficina chamada “Temores do amanhã”, desenvolvida junto ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID II – Humanidades/UFPel), buscou-se através do desenho animado Gen - Pés Descalços (1983) e o primeiro episódio da animação Liga da Justiça (2001) discutir os elementos que constituem esta memória e o temor de que tais acontecimentos  se repitam, problematizando aquilo que foi colocado pelos autores e também aquilo que se tornou parte do Esquecimento (RICOEUR, 2010).