Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Género e voyeurismo desmontado: quem olha para quem no cinema experimental de Andy Warhol, Yoko Ono e Julião Sarmento?

  • Autores: Bruno Marques, Miguel Mesquita Duarte
  • Localización: Quintana: revista de estudios do Departamento de Historia da Arte, ISSN-e 1579-7414, Nº. 15, 2016, págs. 183-201
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Gender and dismantled voyeurism: Who is watching whom in the experimental cinema of Andy Warhol, Yoko Ono and Julião Sarmento?
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      How does experimental cinema disassemble voyeurism? And what are its political implications when viewed from different gender positions? Yoko Ono’s Fly (1970) questions the role of women as passive objects by means of a ‘masculine’ intruder in the form of a fl y. Andy Warhol’s Blowjob (1964) explores the vulnerability of a sexually aroused man and holds the viewer accountable for watching him. In Copies (1975), by Julião Sarmento, the director/voyeur reveals himself at the end, thus abandoning his space-shadow and showing himself to be an exhibitionist.This paper argues that though the dismantling of voyeurism by the experimental cinema of the 1960 and 70s is often associated with a feminist perspective, there are signifi cant male counter examples, from both queer and heterosexual viewpoints. Warhol and Sarmento question an orthodox feminist theory bound to a binary analysis (male/female, activity/passivity, watching/being watched, voyeur/exhibitionist, subject/object) and show that the subject of voyeurism is far more ambivalent, heterodox and complex.

    • português

      Como o cinema experimental desmonta o voyeurismo? E quais as implicações políticas envolvidas nesta estratégia a partir de diferentes posições de género?Fly (1970), de Yoko Ono, questiona o papel da mulher enquanto objecto passivo mediante um intruso ‘masculino’ simulado por uma mosca; Blowjob (1964), de Andy Warhol, explorando a vulnerabilidade de um homem sexualmente excitado, responsabiliza o espectador pela compulsão do olhar; e em Cópias (1975), de Julião Sarmento, o realizador-voyeur surge no final do filme, abandonando o seu espaço-sombra para se assumir como exibicionista.Não obstante tratar-se de uma crítica associada à perspectiva feminista, o presente artigo argumenta que a desmontagem do voyeurismo feita pelo cinema experimental dos anos 1960-1970 tem importantes contra-exemplos do lado masculino, tanto na vertente queer como na heterossexual. Warhol e Sarmento permitem rever uma teoria feminista ortodoxa presa a posições binárias (masculino/feminino, actividade/passividade, olhar/ser olhado, voyeur/exibicionista, sujeito/objecto), mostrando que a questão do voyeurismo é bem mais ambivalente, heterodoxa e complexa. 


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno