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La percepción social de los riesgos del cambio climático sobre la salud en España

    1. [1] Universidade de Santiago de Compostela

      Universidade de Santiago de Compostela

      Santiago de Compostela, España

    2. [2] Universidad Autónoma de Madrid

      Universidad Autónoma de Madrid

      Madrid, España

    3. [3] Oficina Española de Cambio Climático, España
  • Localización: Revista de Salud Ambiental, ISSN-e 1697-2791, Vol. 17, Nº. 1, 2017 (Ejemplar dedicado a: Cambio Climático), págs. 40-46
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • A perceção social sobre os riscos das alterações climáticas para a saúde em Espanha
    • Social perception of the health risks of Climate Change in Spain
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Este artículo destaca algunos de los rasgos que caracterizan la representación del cambio climático por parte de la sociedad española, deteniéndose en las valoraciones del riesgo para las personas y del potencial de amenaza sobre la salud.

      Tres oleadas demoscópicas – sobre una muestra representativa de la población española –han permitido recoger las valoraciones de los riesgos derivados del cambio climático para distintos escenarios temporales (generaciones actuales – generaciones futuras), económicos (países ricos – países pobres) y de cercanía a la persona entrevistada (sociedad española – propia comunidad – propia familia – usted personalmente). El análisis de los datos obtenidos revela la existencia de diversos “estilos” de valoración del riesgo, describiéndose cuatro grupos característicos: “despreocupados”, “distantes”, “conscientes” y “alarmados”.

      El trabajo revisa también las opiniones de las personas entrevistadas acerca de las repercusiones del cambio climático sobre la propia salud. La mayoría de la población encuestada consideró que su salud podrá verse afectada en algún momento por el cambio climático y que el cambio climático aumentará las posibilidades de padecer determinadas enfermedades, como alergias, asma y enfermedades respiratorias. Sin embargo, resulta difícil asegurar que la conciencia sobre los riesgos del cambio climático y sus vínculos con la salud se vaya a traducir a corto plazo en actitudes y comportamientos orientados a limitar las amenazas percibidas, dado el escaso grado de relevancia que, en la práctica, posee el cambio climático en el ámbito social.

    • English

      This paper highlights some features characterizing the representation of climate change by Spanish society, paying special attention to its assessment of the risk for people and its potential threat to health.

      A series of opinion polls conducted in Spain in 2008, 2010 and 2012 were used to learn about the assessments of the risks derived from climate change for different time (current generations – future generations), economic (rich countries - poor countries) and proximity-to-the-polled-person (Spanish society - your community - your family - you personally) scenarios. The analysis of the data collected reveals there are different “styles” of risk assessment, four characteristic groups being described: “unconcerned”, “distant”, “aware” and “alarmed”.

      The paper also analyses the opinions of the people who where polled on the impacts of climate change on their own health, focusing on the future likelihood of their suffering health problems. Most people thought their health could be affected at some point in the future and that climate change will increase the likelihood of suffering certain illnesses, such as allergies, asthma and respiratory diseases.

      Nevertheless, it is difficult to know whether an awareness of climate change risks and their effects on health will bring about in the short term new attitudes and behaviours aimed at limiting the perceived threats, given how unimportant climate change is for Spanish society in practice.

    • português

      Este artigo destaca alguns aspetos que caracterizam a perceção das alterações climáticas por parte da sociedade espanhola, debruçando-se sobre a valorização do risco para as pessoas e do seu potencial de ameaça para a saúde.

      Três tipos de sondagem – Sobre um amostra representativa da população espanhola – permitiam recolher a valorização dos riscos das alterações climáticas para diferentes cenários, temporais (gerações atuais – gerações futuras), económicos (países ricos – países pobres) e de proximidade da pessoa entrevistada (sociedade espanhola – a sua comunidade – a sua família – a si próprio).

      A análise dos dados obtidos revela a existência de diversos “estilos” de valorização do risco, descrevendo-se quatro tipos de grupo:

      “despreocupados”, “distantes”, “conscientes” e “alarmados”.

      O trabalho avalia também as opiniões das pessoas entrevistadas, acerca das repercussões das alterações climáticas sobre a sua própria saúde. A maioria da população entrevistada considerou que a sua saúde poderia ser afetada pelas alterações climáticas e que as alterações climáticas vão aumentar as possibilidades de ter algumas doenças, como alergias, asma e doenças respiratórias.

      No entanto, é difícil assegurar que a noção de risco das alterações climáticas e a sua relação com a saúde se venham a traduzir num curto prazo, em atitudes e comportamentos orientados para limitar as ameaças percebidas, dado o escasso grau de relevância que na prática, as alterações climáticas têm na esfera social.


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