AIMS: To evaluate, by means of a seroepidemiological survey, the occurrence of Toxoplasma gondii infection in undergraduate students of Nursing and Biological Sciences from the Anhanguera – UNIDERP University, in Campo Grande, Mato Grosso do Sul State.
METHODS: Serum samples were tested with solid phase ELISA for determination of specific IgM and IgG antibodies against Toxoplasma gondii. The data were correlated to sociodemographic factors and habits that might have influenced the transmission of infection.
RESULTS: Among the 100 students studied, 39% (39/100) were IgG reagent for toxoplasmosis (confidence interval [CI) 95%: 29.4%-48.6%) and none were IgM reagent. A statistically significant association between the presence of cats at home and positivity for toxoplasmosis was found. Among serum reagent academics, 72.97% (95% CI: 58.7%-87.3%) reported owning or having owned cats in the home, while among the seronegative for toxoplasmosis, 50% (CI 95%: 36.9%-63.1%) reported owning or having owned cats. With respect to alimentary risk factors (eating of raw/undercooked meat, raw vegetables, raw milk and raw egg), no association was found with Toxoplasma gondii infection. The frequency of serum reactive individuals was significantly higher in the age group above 25 years (p=0.01).
CONCLUSIONS: The occurrence of anti-Toxoplasma gondii specific antibodies was relatively low when compared to the average prevalence found in different population samples from Brazil. Presence of cats at home was the risk factor identified as likely responsible for the infection. The prevalence of seropositivity for toxoplasmosis was higher in the age group above 25 years.
OBJETIVOS: avaliar, por meio de inquérito soroepidemiológico, a ocorrência da infecção pelo Toxoplasma gondii em universitários dos cursos de Enfermagem e Ciências Biológicas da Universidade Anhanguera – UNIDERP, Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
MÉTODOS: as amostras de soro foram submetidas ao teste de ELISA de fase sólida para determinação dos anticorpos específicos IgM e IgG contra Toxoplasma gondii. Os dados foram correlacionados a fatores sociodemográficos e hábitos que poderiam ter influenciado na transmissão da infecção.
RESULTADOS: entre os 100 universitários estudados, 39% (39/100) apresentaram-se IgG reagentes para toxoplasmose (intervalo de confiança [IC] 95%: 29,4%-48,6%) e nenhum IgM reagente. Observou-se associação estatisticamente significativa entre a presença de gatos em domicílio e a positividade para toxoplasmose. Entre os acadêmicos soro reagentes, 72,97% (IC 95%: 58,7%-87,3%) declararam possuir ou ter possuído gatos em domicílio, enquanto que entre os soronegativos para toxoplasmose, 50% (IC 95%: 36,9%-63,1%) relatavam possuir ou ter possuído gatos. Com relação aos fatores de risco alimentares (ingestão de carne crua/mal cozida, legumes crus, leite cru e ovo cru), não foi detectada associação com a infecção por Toxoplasma gondii. A frequência de indivíduos soro reagentes foi significativamente maior na faixa etária acima dos 25 anos (p=0,01).
CONCLUSÕES: a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii foi relativamente baixa em relação à prevalência média encontrada em diferentes amostras populacionais do Brasil. O fator de risco identificado como provável responsável pela infecção foi a presença de gatos no domicílio. A prevalência de soropositividade para toxoplasmose foi maior na faixa etária acima dos 25 anos.
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