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Pola Weiss, registrando cuerpos, movimientos y desbordes

  • Autores: María Elena Lucero
  • Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 13, Nº. 1, 2018 (Ejemplar dedicado a: Sexualidad y Género), págs. 43-59
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Pola weiss, registar corpos, movimentos e derrapagens
    • Pola weiss, registering bodies, movements and overflows
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Pola Weiss (1947-1990) es considerada una artista emblemática dentro de la videografía mexicana contemporánea. Inauguró una línea de trabajo inusual y de profuso nivel experimental con el uso de cámaras filmadoras. Obras como Videodanza, viva videodanza o Autovideato, de 1979, o Mi co-ra-zón, de 1986, resaltaron la puesta en escena de movimientos libres y osados y estimularon la expansión física en tiempos y espacios singulares. Su obra abrió una serie de interrogantes sobre temáticas que ocuparon a las teóricas feministas. Este trabajo procura trazar algunos señalamientos teóricos a partir de las modalidades con las que Pola exhibe e interpreta los cuerpos.

      Esos rasgos peculiares se enlazan con los desbordes y las dinámicas que caracterizan los cuerpos presentes en sus videos, donde la materia, los fluidos orgánicos, las emociones y los movimientos físicos se desregulan y perturban las conductas normativas y las convenciones culturales. Para ello, se examinarán documentos originales del Fondo Pola Weiss existente en el Museo Universitario de Arte Contemporáneo de la Universidad Nacional Autónoma de México, en pos de analizar su itinerario artístico. Se considerarán las reflexiones de Rebecca Schneider sobra la performance y las nociones fundamentales sobre la perspectiva de género de Judith Butler, Carol Maier, Laura Mulvey y Nelly Richard. Finalmente, se arribará a una serie de conclusiones que nos permitirán articular los lazos entre la producción de la artista y los conceptos provenientes del feminismo.

      Más allá de las connotaciones estéticas, se aportará una lectura renovada sobre Pola Weiss al subrayar el potencial crítico de su legado videográfico.

    • English

      Pola Weiss (1947-1990) is considered an emblematic artist within the contemporary Mexican videography. She inaugurated an unusual line of work and profuse experimental level with the use of camcorders. Works like Videodanza, viva videodanza or Autovideato of 1979 or Mi co-ra-zón of 1986, emphasized the staging of free and daring movements, stimulating the physical expansion in singular times and spaces. Her work opened a series of questions about the themes that occupied feminist theorists. This work tries to draw some theoretical indications from the modalities with which Pola exhibits and interprets the bodies. These peculiar traits are linked to the overflows and dynamics that characterize the bodies present in their videos, where matter, organic fluids, emotions and physical movements are de-regulated, the normative behaviors and cultural conventions are disturbed. For this purpose, I will examine original documents from Fondo Pola Weiss at the University Museum of Contemporary Art of the National Autonomous University of Mexico in order to analyze their artistic itinerary. I will consider Rebecca Schneider’s reflections on performance, as well as basic notions on gender perspective posed by Judith Butler, Carol Maier, Laura Mulvey, and Nelly Richard. Lastly, I will draw a number of findings that will allow us to articulate the links between Weiss’ production and concepts stemming from feminism. Beyond aesthetic connotations, this work aims at contributing a renewed reading on Pola Weiss by emphasizing the critical potential of her videographic legacy

    • português

      Pola Weiss (1947-1990) é considerada uma artista icônica na videografia mexicana contemporânea. Ela inaugurou uma linha de trabalho incomum e de profuso nível experimental com a utilização de câmeras de vídeo. Obras como Viva videodanza videodanza ou Autovideato de 1979 ou Mi co-ra-zón de 1986, enfatizaram a realização de movimentos ousados e livres, estimulando a expansão física em tempos e espaços únicos. Seu trabalho abriu uma série de questões sobre temas que ocuparam teóricas feministas. Este artigo procura traçar algumas discussões teóricas a partir das modalidades com as quais Pola exibe e reinterpreta os corpos. Estas características peculiares estão relacionadas com os transbordamentos e as dinâmicas que caracterizam os corpos presentes nos seus vídeos, onde a matéria, os fluidos orgânicos, emoções e movimentos físicos des-regulam, subvertendo os comportamentos normativos e convenções culturais. Serão examinados documentos originais do Fundo Pola Weiss, que se encontram no Museu Universitá- rio de Arte Contemporânea da Universidade Nacional Autônima do México, para analisar seu itinerário artístico. Também consideraremos as reflexões de Rebecca Scheider sobre performance e noções fundamentais sobre a perspectiva de gênero de Judith Butler, Carol Maier, Laura Mulvey e Nelly Richard. Finalmente será possível chegar a uma série de conclusões que nos permitirão articular os laços entre a produção da artista e os conceitos provenientes do feminismo. Além das conotações estéticas, propõe-se uma leitura renovada sobre Pola Weiss ao sublinhar o potencial crítico de seu legado videográfico.


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