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Reformas institucionais e financiamento de longo prazo na economia brasileira: o debate sobre o PAEG

  • Autores: Vinicius Eduardo Ferrari
  • Localización: Revista de Estudos Sociais, ISSN 1519-504X, Vol. 20, Nº. 39, 2017, págs. 36-52
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Institutional reforms and long-term financing in the Brazilian economy:: the debate about the PAEG
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article aims to discuss the debate about the PAEG Reforms' inability to build a private and national long-term financing nucleous for the Brazilian economy after the 1964 Military Coup. We intend to contrast two diverging opinions regarding the failure of the investment banks project, that was unable to provide new funding sources for brazilian companies. According to the policy makers of Castello Branco Government, the inflation persistence, the financial statism and the savings scarcity blocked the expansion of long term loans. In opposion to these arguments, the PAEG critics do not recognize the savings rate as a prerequisite to credit increasement. So, the expansion of long term loans did not happen due to Brazilian historical and structural features (like the Brazilian firms' low propensity to finance theirs investments throught the financial market) and also due to Brazilian military government alliance with the international financial capital.

    • português

      O presente artigo visa reconstituir o debate entre economistas acerca da incapacidade do PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) em conformar uma base sólida de financiamento de longo prazo privada e nacional para a economia brasileira após o Golpe Militar de 1964. A ideia, portanto, é contrastar duas interpretações divergentes a respeito do fracasso do projeto dos bancos de investimento que visava prover novas fontes de financiamento para os investimento produtivos das empresas brasileiras.Conclui-se que, para os gestores do PAEG, a continuidade da inflação, o estatismo do mercado financeiro e a escassez de poupança impossibilitaram a expansão dos fundos privados de longo prazo. Por sua vez, os críticos do PAEG ressaltam que poupança não constitui pré-condição para a expansão do crédito. Assim, o fracasso da tentativa de dinamização dos empréstimos de longo prazo decorre de alguns traços estruturais do desenvolvimento capitalista brasileiro (tais como a baixa propensão das empresas privadas nacionais e estrangeiras ao uso de recursos de terceiros para financiar o investimento) e da opção política do Governo Castello Branco pela aliança com o capital financeiro internacional.


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