Adulado nos superlativos da língua, o futebol é experiência do excesso – o maior estádio do mundo, o melhor time do mundo – e da tolerância equivalente. Paixão legítima no palavrão coletivo e, para alguns, até na violência da pancadaria generalizada. Mas o futebol é também a ginga natural e ondulante do zagueiro, a coreografia mortífera dos atacantes, a horda que se movimenta plástica e ruidosa como um corpo só nas arquibancadas, e é mesmo bonito de se ver (...)
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados