Clarice Lispector se perguntava por que escrevia. Diríamos que para pesquisar sensações e “sonhar palavras”, que funcionassem como registros informes das intuições que o fluxo da vida dispara. “O bom de escrever é que não sei o que vou escrever na próxima linha. Eu queria saber o que pretendem de mim os meus livros” (LISPECTOR citada por BORELLI, 1981) (...)
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