En este artículo, la relación entre el desarrollo del concepto seguridad humana y la norma emergente de la responsabilidad de proteger se analiza desde los casos más emblemáticos de intervención internacional en hechos de violación masiva de derechos dentro de un Estado. El término seguridad humana surgió en 1994, reseñado en un informe del Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo. Se trata de un concepto más amplio de seguridad del que se venía asumiendo tradicionalmente, que evidencia que esta, a los ojos de las Naciones Unidas, ya no solo vale para los Estados, sino también, y cada vez más, para las personas. Si bien este concepto tiene que ver con la lucha contra la pobreza y la capacidad de desarrollo de las comunidades, incluye la transición hacia la paz y el desarrollo sostenible en las comunidades frágiles y afectadas por conflictos.
This article analyzes the relationship between the development of the concept of human security and the emerging norm of responsibility to protect, based on the most emblematic cases of international intervention in events of massive violations of rights within a state. The term human security emerged in 1994 in a report of the United Nations Development Program. It is a broader concept of security than the one traditionally assumed, which demonstrates that this concept, in the eye of the United Nations, is no longer valid only for states, but also, and increasingly, for people. While it has to do with fighting against poverty and the capacity of communities for development, it also implies a transition towards peace and sustainable development in fragile and conflict-affected communities.
Neste artigo, a relação entre o desenvolvimento do conceito segurança humana e a norma emergente da responsabilidade de proteger é analisada a partir dos casos mais emblemáticos de intervenção internacional em fatos de total violação de direitos dentro de um Estado. O termo segurança humana surgiu em 1994, resenhado em um relatório do Programa de Nações Unidas para o Desenvolvimento. Trata-se de um conceito mais amplo de segurança do que o que era assumido tradicionalmente, que evidencia que esta, aos olhos das Nações Unidas, já não somente vale para os Estados, mas também, e cada vez mais, para as pessoas. Se bem é certo que este conceito tem que ver com a luta contra a pobreza e a capacidade de desenvolvimento das comunidades, inclui a transição para a paz e o desenvolvimento sustentável nas comunidades frágeis e afetadas por conflitos.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados