O artigo faz uma reflexão sobre o estatuto ontológico da imagem enquanto resultado, compreendido como mímema, do processo produtivo que é a atividade demiúrgica, compreendida como mímesis. A noção de mímema é analisada em passagens de Ésquilo e de Eurípides e compreendida como a transcrição, mais que a reprodução, de um modelo sobre um outro suporte. Ao estudar o contexto de utilização do termo mímema pelos poetas, a autora ilumina justamente aquilo que será conceptualizado por Platão em sua teoria da mímesis.
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