A narrativa do rapto de Perséfone nos oferece um exemplo ideal para propor, ao mesmo tempo, uma crítica à moderna noção de mito e um percurso pelas diversas interpretações que tal narrativa, considerada como mito, pode suscitar. Somente o estudo de uma versão poética particular, recolocada em suas circunstâncias rituais de enunciação por meio de uma abordagem simultaneamente antropológica e semio-narrativa, é capaz de dar conta dos valores e da função próprios de um mito.
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