Na bibliografia contemporânea, o pensamento "racional e científico" greco-romano é freqüentemente contraposto à religiosidade e à superstição dos etruscos. O mundo destes seria governado por divindades terríveis e incontroláveis e a possibilidade de ação humana se restringiria à adivinhação de seus desejos, através dos sinais enviados pelos deuses, como o raio. Esta contraposição se baseia, em grande medida, em uma passagem célebre das Questões Naturais de Sêneca. Mas a interpretação desta passagem foi apressada e sua releitura nos permite repensar os dois termos dessa oposição e os próprios limites da "racionalidade" greco-romana.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados