Toda a adivinhação no Egito tinha laços com o sagrado. Os dois tipos conhecidos, a oniromancia, com documentação relativamente escassa, e os oráculos, com fontes mais numerosas, iluminam tanto as esferas do poder faraônico e sacerdotal quanto o cotidiano popular. Através da apresentação de exemplos específicos de adivinhação e das controvérsias nas suas explicações, conclui-se que no Egito antigo perdurava a noção de que, longe de serem entidades remotas e distantes, os deuses - ou pelo menos alguns deles - tomavam parte da vida cotidiana dos reis, dos poderosos e igualmente das pessoas humildes.
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