O texto traz uma análise dos quatro versos do épico virgiliano que correspondem à invocação à musa, os hexâmetros de 8 a 11. Nessa análise, procura-se dar relevo a determinados aspectos do discurso que se configuram como recursos de expressão. Destaca-se principalmente a famosa questão da pietas de Enéias, num esforço de redefini-la em outras bases, a partir de um ponto de vista essencialmente diverso daquele adotado pela tradição e, em seguida, apresenta-se um efeito relevante de menção sub-reptícia ao nome do varão que se pode perceber no último verso desse trecho da epopéia.
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