Este artigo adota como metodologia a pesquisa bibliográfica comparativa, tendo como objetivo a construção de um painel epistolográfico entre as Cartas portuguesas de Mariana Alcoforado, as Heroides de Públio Ovídio Naso e as Novas cartas portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, priorizando o aspecto temático da enunciação feminina. Nossa análise aborda a questão do gênero epistolográfico, da escrita como exercício de fruição estética – o prazer do texto – e da reivindicação de um discurso fragmentário que conduz ao “inesperado”. Tal categoria casa-se com a enunciação feminina para desconstruir o discurso falocêntrico e logocêntrico.
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