Este artigo se concentra na primeira aparição de Tisífone no poema Púnicas de Sílio Itálico (2.526-52) e considera o retrato da divindade infernal. Inserindo Sílio no seu período de produção e analisando o excerto, delineia-se como o séquito de Tisífone, as alterações geográficas causadas pela sua presença e suas ações funcionam como instrumentos caracterizadores em tais versos, além de examinar a descrição apresentada da Eumênide, tanto nas palavras do poeta como nas de Juno. Por último, investiga-se a relação entre a Fúria e sua mandante olímpica, Juno, e argumenta-se que a Tisífone siliana é o resultado de um diálogo com a Juno virgiliana da Eneida.
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