A multiplicação de correntes interpretativas em arqueologia não parece ter abalado a bipartição entre arqueologia histórica e pré-histórica. A consideração de textos, ou de objetos e monumentos portadores de texto, segue sendo apenas o mais evidente sintoma da disparidade entre os estudos arqueológicos de sociedades que praticaram ou tiveram contato com a escrita (os estudos clássicos fornecem os exemplos mais notáveis) e os demais estudos arqueológicos. Diferentes gêneros de publicações acadêmicas apresentam estas disparidades de modos também diferentes e, por vezes, divergentes. O estudo que ora se apresenta tenta ser uma revalorização das publicações acerca de material específico ou de circunstâncias de achado específicas da arqueologia clássica como legítimos lugares de conceituação arqueológica e teorização em sentido amplo.
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