Introduction: Obesity is a nutritional disorder currently considered one of the world's leading public health problems. Studies indicate that individuals with excess body fat have a higher risk of developing chronic diseases such as heart disease, stroke, hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, atherosclerosis, among others. Usually, these diseases are found in adults, but are increasingly being diagnosed in children and adolescents. Aim: To demonstrate the values of overweight and obesity of schoolchildren in Brazilian macro regions. Methods: A systematic review of cross - sectional studies published in national indexed journals was carried out. The searches were performed in the databases: Scielo, Bireme, Lilacs, Google academic. The descriptors used were: Obesity and children; Obesity and school; Overweight and obesity in schoolchildren; Overweight and Obesity in students. Results: 42 articles were selected; however, 25 articles were included in the study, six articles from the Southeast Region, five from the Northeast Region, four from the South Region, two from the Midwest and three from the North Region. A total of 27,625 children and adolescents aged between 5 and 19 years of public and private schools were evaluated. The study with the lowest number of participants included 147 students, while the largest study included 10,882 students. Our work showed that the prevalence values are different by region, ranging from 7.4% to 29.5% in the north region, in the center-west region were found 21.1% of boys and 22.9% of overweight girls, in the northeast region the total prevalence was 19.5% to 30% of overweight and obesity, respectively, the highest prevalence in the southeast region was 41.3% and in the southern region the prevalences of overweight and obesity were 24, 6% lower and 43.8% higher. Conclusion: We conclude that the prevalence of obesity is different in the Brazilian macro regions and that this result can be explained by the differences of culture of each place. However, further studies should be designed to ascertain the risk factors for obesity in each region.
Introdução: A obesidade é uma desordem nutricional considerada atualmente um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Estudos indicam que indivíduos que apresentam excesso de gordura corporal possuem maior risco de desenvolver doenças crônicas como cardiopatias, acidente vascular encefálico, hipertensão, dislipidemias, diabetes melito, aterosclerose, entre outras. Normalmente, essas doenças são encontradas em adultos, porém estão sendo cada vez mais diagnosticadas em crianças e adolescentes. Objetivo: Demonstrar os valores de sobrepeso e obesidade de escolares nas macrorregiões brasileiras. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos transversais publicados em periódicos nacionais indexados. As buscas foram realizadas nas bases de dados: Scielo, Bireme, Lilacs, Google acadêmico. Os descritores utilizados foram: Obesidade e crianças; Obesidade e escola; Sobrepeso e obesidade em escolares; Sobrepeso e Obesidade em estudantes. Resultados: Foram selecionados 42 artigos, porém, foram incluídos 25 artigos no estudo, sendo seis artigos da Região Sudeste, cinco da Região Nordeste, quatro da Região Sul, dois da Região Centro-Oeste e três da Região Norte. Num total foram avaliados 27.625 crianças e adolescentes com a faixa etária entre 5 a 19 anos de escolas públicas e particulares. O estudo com o menor número de participantes incluiu 147 estudantes, enquanto o de maior número incluiu 10.882 alunos. Nosso trabalho demonstrou que os valores de prevalência são diferentes por região, indo de 7,4% a 29,5% na região norte, na região centro-oeste foi encontrado 21,1% dos meninos e 22,9% das meninas com sobrepeso, na região nordeste a prevalência total foi de 19,5% a 30% de sobrepeso e obesidade, respectivamente, a maior prevalência na região sudeste foi de 41,3% e na região sul as prevalências de sobrepeso e obesidade encontradas foram de 24,6% a menor e 43,8% a maior. Conclusão: Concluímos que a prevalência de obesidade é diferente nas macrorregiões brasileiras e que este resultado pode ser explicado pelas diferenças de cultura de cada local. Entretanto, novos estudos devem ser delineados para verificar os fatores de risco para a obesidade em cada região.
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