Augusto Cezar Antunes de Araujo Filho, Isabela Maria Magalhães Sales, Anna Karolina Lages de Araújo, Priscilla Dantas Almeida, Silvana Santiago da Rocha
Introdução: A mortalidade neonatal representa mais de 70% da mortalidade no primeiro ano de vida. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade neonatal em Teresina-PI, no período de 2010 a 2015. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com dados secundários, em que a população foi composta por dados referentes à mortalidade neonatal na cidade de Teresina-PI, no período entre 2010 e 2015. Resultados: Houve declínio de 13,1% no Coeficiente de Mortalidade Neonatal durante o período. Predominaram, no estudo, mães com idade no intervalo entre 20 e 29 anos e com escolaridade entre oito e 11 anos de estudo. A maioria dos recém-nascidos que foi a óbito apresentou baixo peso ao nascer e prematuridade. A evitabilidade predominou nos óbitos neonatais, os quais poderiam ser evitados com adequada atenção à mulher na gestação. Discussão: A assistência materno-infantil possui fragilidades que necessitam ser sanadas, pois os óbitos neonatais precoces possuem relação com a qualidade da assistência pré-natal e neonatal durante o parto. Conclusões: Apesar do declínio da mortalidade neonatal, ainda ocorrem muitos óbitos neonatais, sobretudo, na primeira semana de vida, os quais estão relacionados, principalmente, às fragilidades na atenção à saúde materno-infantil.
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