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Resumen de Destructions as opportunities: the debate about the bombed historic Naples at the dawn of reconstruction, 1943-1946

Andrea Pane, Giovanna Russo Krauss

  • English

    Naples has been one of Italy�s most bombed cities of World War II. Despite this tremendous scenario the random destructions also gave start to a period of great turmoil for urban city planning. The dense centro antico, grown in height on a narrow urban fabric, was historically marked by problems of disorder and density. Before the war several urban plans had tried to resolve the matter following approaches that varied with progressive attention to their monuments and settings. As early as in 1945 a Commission was set up for the study of a new masterplan, involving the most important scholars of the city, such as Luigi Cosenza and Roberto Pane. The latter had expressed his views on the town reconstruction already in 1943, stating that it was necessary to take advantage of the new circumstances, which in the tragedy of the moment offered new opportunities through a careful process of diradamento (thinning out). Despite the rich debate that from that moment on marked the second half of the 1940s, in which a certain nonchalance towards the urban heritage cohabited with the rise of the first instances of protection of monuments� ambiente (setting) , the reconstruction of Naples had a different outcome and betrayed the hopes that had inspired it. Today, the city displays many traces of this process: large reconstructions, some conservation areas and even the presence of war wounds that still emerge within the contemporary urban fabric, as in via Marina.

    Starting from the outcomes of the war, the paper outlines this rich debate on urban reconstruction, highlighting the theoretical progresses and the different outcomes in terms of loss and conservation for such a relevant built heritage as the historic centre of Naples.

  • português

    Nápoles foi uma das cidades mais bombardeadas de Itália durante a Segunda Guerra Mundial devido ao seu porto e indústrias. Contudo, este violento cenário de destruição deu também origem a um processo dinâmico de planeamento urbano. O denso centro antigo, desenvolvido em altura sobre um tecido urbano comprimido, foi historicamente marcado por problemas de desordem e densidade. Antes da guerra vários planos urbanísticos tentaram resolver a questão seguindo abordagens que variaram com a atenção progressiva ao monumento e suas envolventes. Já em 1945, foi criada uma Comissão para o estudo de um novo plano diretor, envolvendo os estudiosos mais importantes da cidade, como Luigi Cosenza e Roberto Pane. Este último tinha expressado a sua opinião sobre a reconstrução da cidade já em 1943, afirmando que era necessário tirar partido das novas circunstâncias, que na tragédia do momento ofereciam oportunidades de renovação através de um cuidado processo de «diradamento» (desbastamento). Apesar do rico debate que, a partir desse momento, marcou a segunda metade da década de 1940, em que uma certa indiferença pelo património urbano convivia com o surgimento das primeiras medidas de proteção do ambiente dos monumentos, a reconstrução de Nápoles acabou por ter um resultado diferente traindo as motivações que o inspiraram. Hoje, a cidade apresenta muitos vestígios deste processo: grandes reconstruções, algumas áreas de conservação e até mesmo a presença de feridas de guerra que ainda surgem dentro do tecido urbano contemporâneo, como na via Marina. A partir dos efeitos da guerra, o paper ilustra este rico debate sobre a reconstrução urbana, destacando os desenvolvimentos teóricos e os diferentes resultados em termos de perda e de conservação de um património construído tão relevante como o centro histórico de Nápoles.


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