Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Paisagens urbanas: São Paulo entre a fotografia e a videoarte contemporânea

  • Autores: Suianni Cordeiro Macedo
  • Localización: V Congresso Internacional Cidades Criativas: Libro de Actas / coord. por Luís Alberto Marques Alves, Francisco García García, Pedro Alves, Vol. 1, 2017, ISBN 978-84-940289-8-4, págs. 407-415
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Procuramos pensar a cidade de São Paulo a partir de uma imaginação espacial segundo a qual o espaço seja uma multiplicidade de trajetórias e uma articulação de diferenças. Nosso argumento principal, nesta apresentação, é de que pensar o espaço diante da arte implica acréscimo e invenção, implica que o espaço seja variação. A arte demanda que pensemos o espaço como multiplicidade, mas é necessário, no entanto, também pensá-la como multiplicidade. Logo, a paisagem urbana que nos interessa em particular se constitui no atravessamento do espaço pela arte nas fotografias e nas videoartes. O conjunto de artistas contemporâneos que se dedicaram a olhar para a cidade de São Paulo fazem, através de suas criações, a cidade diferir, divergir, escapando e criando outras cidades possíveis. É essa cidade evocada pela arte que propomos pensar, procurando conjugá-la ao pensamento da geógrafa Doreen Massey e aos textos sobre arte dos filósofos Derrida, Deleuze e Guattari. Pensar as co-implicações entre espaço e arte significa, portanto, sempre em diferença, tendo em vista que o espaço não é definido com base em categorias, mas sim pela sua potencialidade de estar sempre aberto e de estar em determinação. As passagens de sentidos entre arte e espaço garantem e reafirmam o caráter potente de ambos em criar devir e de ser disseminação de sentidos. A paisagem, como manifestação artística e estética, é como o espaço; arrasta sentidos em por vir. É acerca de alguns desses sentidos provocados pela arte que propomos desenvolver nossa apresentação. Assim, pensar a paisagem paulistana a partir da arte significa buscar uma reflexão na qual a fotografia e a videoarte funcionem como dispositivos que agenciem diferenças e alteridades ao colocarem seus espectadores sempre diante a outros arranjos da cidade. Surge através da paisagem contemporânea uma cidade projetada, pensada, sentida e vivida infinitamente pelos sentidos estéticos para os quais a arte nos convoca.

    • English

      We try to think the city of São Paulo from a spatial imagination according to which space is a multiplicity of trajectories and an articulation of differences. Our main argument in this paper is that to think space before art implies addition and invention, implies that space is variation. Art demands that we think the space as multiplicity, but it is necessary, however, to think the art as multiplicity. Therefore, the urban landscape that interests us in particular is the crossing of space by art in photographs and video art. The group of contemporary artists who have dedicated themselves to look at the city of São Paulo, through their creations, make the city differ, diverge, escape and create other possible cities. It is this city evoked by the art that we propose to think, trying to conjugate it to the thought of the geographer Doreen Massey and the texts on art of the philosophers Derrida, Deleuze and Guattari. To think about the co-implications between space and art means, therefore, always in difference, considering that space is not defined on the basis of categories, but rather by its potentiality to be always open and to be in determination. The passages of meanings between art and space guarantee and reaffirm the powerful character of both in creating becoming and being the dissemination of meanings. The landscape, as an artistic and aesthetic manifestation, is like space; drags senses in to become. It is about some of these senses provoked by the art that we propose to develop our presentation. Thus, to think about the landscape of São Paulo from art means to seek a reflection in which photography and video art function as devices that promote differences and alterities by placing their viewers always in front of other arrangements of the city. Throughout the contemporary landscape a city projected, thought, felt and lived infinitely by the aesthetic senses to which the art summons us.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno