O poema A máquina do mundo repensada, de Haroldo de Campos, é um espaçodialógico, marcado por multíplices convergências. Neste artigo, procuraremosdiscutir os diálogos estabelecidos com aspectos da obra de Guimarães Rosa,cuja presença no texto parece delinear uma parte da jornada empreendida peloeu-poético, simulacro do próprio Haroldo de Campos, em busca de sua própriaorigem. Ao romper fronteiras diacrônicas, Haroldo traz à luz os labirintos e asveredas, (re)criando, nos moldes borgianos, Guimarães Rosa, seu precursor.
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