Este artigo tem por objetivo fazer uma leitura comparativa entre a fábula “Os sapatinhos vermelhos”, de Hans Christian Andersen e o conto homônimo do escritor brasileiro contemporâneo Caio Fernando Abreu. As duas narrativas revelam diferentes pontos de vista sobre a arte: a primeira concepção se refere à criação artística “original”, valorizada no século XVIII; a segunda concepção é marcada pela retomada de textos já integrados à ordem cultural de modo a construir outros textos, procedimento comum à contemporaneidade.
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