Starting from the notion that meaning is determined, that is to say, the possibilityof polissemy and the opening up of meaning – proposed by contemporarycriticism – concerns the disputes about interpretation and thus paying noattention to the reader’s fundamental need of engagement with reading, weexpress here the idea that such a point of view tends to confuse the inherentfreedom of the act with a certain necessity of control of meaning that dominatesthe atmosphere of criticism nowadays. However, freedom – essential to reading– founds a space where reading acquires a proper dimension, not authorizingnor justifying the arbitrary game of interpretations.
Partindo da noção de que o sentido é determinado, isto é, de que a possibilidadeda polissemia e da “abertura” do sentido – proposta pela crítica contemporânea– concerne ao universo das disputas acerca da interpretação, não colocandoem questão a necessidade fundamental de engajamento do leitor com aquiloque lê, propõe-se aqui a idéia de que esse modo de ver tende a confundir aliberdade inerente ao ato com certa arbitrariedade ou necessidade de controlesobre o significado que dominam o ambiente da crítica. No entanto, a liberdade,manifestando-se como essencial à leitura, funda um espaço onde o ato de leradquire uma dimensão própria, que não autoriza nem justifica o jogo arbitráriodas interpretações.
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