Diglossia, empréstimo e codeswitching são considerados como algumas das principais ameaças para as línguas indígenas quando em contato com línguas não indígenas e de maior prestígio, geralmente a língua oficial da nação. Embora, por vezes, invisíveis aos seus falantes, os empréstimos e codeswitchings podem permear a língua indígena a tal ponto que seja quase impossível distinguir qual delas é a língua base. Este artigo trata destes temas junto à língua Xerente Akwén, povo indígena altamente bilíngüe. O Xerente-Akwén é uma língua indígena da família Jê, falada por 3.600 pessoas no estado de Tocantins, Brasil. Os dados foram coletados durante viagens a campo no ano de 2010. Observações, entrevistas pessoais e questionários foram recentemente descritos, analisados e mensurados através de um modelo estatístico. Os resultados mostram que há um grande número de empréstimos e codeswitchings feitos principalmente pelos mais jovens causando uma situação de diglossia. A obsolescência da língua indígena permanece uma questão em aberto a ser respondida.
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