Com base na perspectiva da gramaticalização de construções (traugott, 2008; noël, 2007), este artigo trata dos padrões de uso da expressão sei lá verificados em textos falados por estudantes brasileiros: como modalizador e como marcador discursivo. A partir da aplicação de seis fatores aos dados de pesquisa, é possível constatar que a função modalizadora situa-se em cline menos avançado de gramaticalização face à função marcadora, bem como detectar que fatores de ordem metonímica, no nível interno da expressão e dos contextos maiores de sua ocorrência (gênero textual e sequência tipológica), motivam os padrões funcionais em que se articula sei lá.
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