Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Percepção e iconicidade, diagrama e mônada

Jean François Bordron

  • français

    Le domaine de la sémiotique se présente, du point de vue de sa plus grande généralité, comme un ensemble de multiplicités assorties de règles diverses dont le but est de déterminer ce qui d’abord ne l’est pas. La nature de ces règles est toute la question. Dans la mesure où une sémiose, dans sa définition classique, relève à la fois d’une énonciation, c’est-à-dire d’une action, d’un sens lié à une expression et d’hypothèses proposées quant à ce qui existe, réellement ou fictivement, on peut penser qu’il s’agit de coordonner ces trois infinis sous la forme d’un événement à chaque fois actuel. Le fait sémiotique révèle par là toute sa complexité mais aussi toute son étrangeté. Comment concevoir en effet que l’on puisse à la fois différencier et coordonner localement des éléments si divers par le fait d’une seule pensée ? Nous proposerons de concevoir cette unité sous la forme d’une icône. Peirce a pu affirmer que tout ce qui est iconique est possible. Dans cette optique, il est légitime de penser que l’iconicité est un trait essentiel de la réalité comme elle l’est de certains plans d’expression. Il s’ensuit également que même quand une icône ne correspond à rien de présent dans notre monde, qu’elle se contente pour ainsi dire d’exister pour elle-même, elle indique cependant la possibilité d’un certain type de monde que l’on peut grâce à elle explorer ou rêver. Si tel est le cas, une icône doit pouvoir prétendre à une certaine forme de vérité. C’est précisément ce point que nous chercherons à élucider en parcourant différents niveaux d’analyse de l’icône.

  • português

    O campo da semiótica se apresenta, em toda sua generalidade, como um conjunto de multiplicidades acompanhadas de diferentes regras destinadas a estabelecer o que não está contido em tal conjunto. A natureza dessas regras – eis a questão. Na medida em que uma semiose, na definição clássica, procede a um só tempo de uma enunciação (ou seja, de uma ação), de um sentido atrelado a uma expressão e de hipóteses propostas acerca daquilo que existe, real ou ficticiamente, pode-se pensar que a questão consiste em coordenar esses três infinitos sob a forma de um evento a cada vez atual. O fato semiótico revela, nesse particular, toda sua complexidade, mas também toda sua estranheza. Com efeito, como conceber que se possa, simultaneamente, diferenciar e coordenar localmente elementos tão díspares apenas por força de um pensamento? Proporemos conceber tal unidade sob a forma de um ícone. Peirce afirmou, certa vez, que tudo o que é icônico é possível. Sob esse ponto de vista, é legítimo considerar que a iconicidade é um traço essencial da realidade, assim como também o é de certos planos da expressão. Disso decorre que um ícone, ainda quando não corresponda a nada que tenha presença em nosso mundo, contentando-se, por assim dizer, em existir por si mesmo, indica todavia a possibilidade de algum tipo de mundo que se pode, por meio dele, explorar ou sonhar. Se isso puder ser admitido, um ícone deve poder reivindicar alguma forma de verdade. Esse é justamente o ponto que, percorrendo diferentes níveis de análise do ícone, procuraremos elucidar.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus