Este artigo tem o propósito de aprofundar algumas questões acerca da presença de grupos religiosos conservadores na arena publica brasileira e os efeitos desta crescente intervenção sobre os direitos das mulheres, no campo da reprodução e do livre exercício da sexualidade. Os resultados apontam que a laicidade deveria ser respaldada pelo reconhecimento da diversidade cultural e religiosa de modo a ampliar a liberdade de expressão, suplantar possíveis acirramentos e consolidar políticas democráticas. O grande desafio que se impõe é o de deixar de lado possíveis extremismos religiosos ou laicos em detrimento da tolerância, do diálogo e do mútuo aprendizado entre os diversos protagonistas que articulam o debate.
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