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Resumen de Inclusão produtiva, pecuária familiar e situação das mulheres rurais do Programa Brasil Sem Miséria em um município do RS - contexto de uma realidade pouco conhecida

Marta Júlia Marques Lopes, Tatielle Belem Langbecker

  • English

    The aim of this article is to describe and analyze sociodemographic characteristics of rural women working in family livestock, inserted in Brazil without Poverty Plan in Encruzilhada do Sul. This type of work is culturally defined as masculine as well, the question is how women in it operate. In Rio Grande do Sul, the southern half has in beef cattle the main productive activity which alludes to a supposed production homogeneity. This condition challenges and boost research that shows the multiplicity of experiences of livestock rural families. Thus, the motivation of this article also is based on the problem of discussion little debated on family livestock, for example, the sexual division of labor and women's participation in the activity. So it was found the presence of women in family livestock and their inclusion in the Brazil without Poverty Program. The information analyzed shows that 92.31% of ownership in the program are women, 6.59% of men and 1.10% for both. This reality leads the female role of idea in action, however it is necessary to consider other issues that contribute to other explanatory possibilities of this condition. The trajectory and the sexual division of labor "earmarking" women to the most precarious jobs, it may be a potential answer. Thus, the recognition of women's work is hindered in social practices and intra-family and sexual division of labor is reaffirmed by the notions of what is "man of affairs and women's things". The issues that emerge interrelate livestock, poverty and gender, since most of the families of the Brazil without Poverty is also included in the livestock. We question the extent to which livestock is male activity and poverty would be a "parameter" to characterize rural activities, including livestock, as female?

  • português

    O objetivo principal deste artigo é descrever e analisar características sociodemográficas de mulheres rurais atuantes na pecuária familiar, inseridas no Plano Brasil sem Miséria, em Encruzilhada do Sul. Essa modalidade de trabalho é culturalmente definida como masculina, assim, questiona-se como as mulheres nela se inserem. No Rio Grande do Sul, a Metade Sul tem na pecuária de corte sua atividade produtiva principal, o que alude a uma suposta homogeneidade produtiva. Essa condição desafia e impulsiona pesquisas que demonstrem a multiplicidade das vivências das famílias rurais pecuaristas. Desta forma, a motivação deste artigo também fundamenta-se na discussão de problemáticas pouco debatidas sobre a pecuária familiar, como a divisão sexual do trabalho e a participação feminina na atividade. Assim, constatou-se a presença de mulheres na pecuária familiar e sua inserção no Programa Brasil Sem Miséria. As informações analisadas mostram que 92,31% da titularidade no Programa é de mulheres, 6,59% de homens e 1,10% de ambos. Essa realidade remete à ideia de protagonismo feminino na ação, entretanto há que se considerar outras questões que contribuem para outras possibilidades explicativas dessa condição. A trajetória e a divisão sexual do trabalho, "destinando" as mulheres aos trabalhos mais precários, é possível que seja uma potencial resposta. Dessa forma, o reconhecimento do trabalho feminino é dificultado nas práticas sociais e intrafamiliares e a divisão sexual do trabalho é reafirmada pelas noções do que são "coisas de homem e coisas de mulher". As questões que emergem inter-relacionam pecuária, pobreza e gênero, pois grande parte das famílias participantes do Brasil Sem Miséria também está inserida na atividade pecuária. Questiona-se até que ponto a pecuária é atividade masculina e se a pobreza seria um “parâmetro” para caracterizar atividades rurais, inclusive a pecuária, como femininas?


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