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Resumen de Sobre construções analíticas com leitura possessiva no galego-português medieval

Leonardo Lennertz Marcotulio, Cláudio Leonardo João Pedro Castilho R. B. dos Santos

  • Diferentemente das gramáticas contemporâneas do galego e do português, em que somente são possíveis construções analíticas de posse correlacionadas às novas formas gramaticalizadas (del(es), dela(s), de vostede(s), para o galego; e dele(s), dela(s), de você(s), da gente, para o português), textos escritos em galego-português fornecem evidências de que a gramática medieval é capaz de licenciar construções com pronomes de 1ª e 2ª pessoas (de mim, de ti, de nós, de vós). A partir de um corpus constituído por textos escritos entre os séculos XIII e XVI (Maia 1986), o objetivo deste trabalho é investigar a distribuição e o comportamento sintático dessas construções medievais. Como hipótese de trabalho, argumentamos que as construções analíticas medievais com leitura possessiva são sintaticamente distintas dos possessivos analíticos das gramáticas contemporâneas, razão pela qual não competiam com os possessivos simples em todos os contextos estruturais, apresentando, portanto, uma produtividade limitada. Tais construções teriam sido eliminadas da língua, nos contextos de variação com os possessivos simples correspondentes, após terem sido reanalisadas como sintagmas genitivos.


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