Resumen En este artículo, se examina la polisemia de la posposición bribri «ã» desde el punto de vista de la Lingüística cognitiva. Se propone una red semántica en la que todos los sentidos de la palabra se vinculan directa o indirectamente con un significado central: la locación estática espacial de un trayector dentro de un marco concebido como un contenedor tridimensional (inesivo). A partir de esta protoescena, emergen varias extensiones semánticas por medio de metáforas, metonimias y subjetivación, formando distintos continuos de significados relacionados. De esta manera, el sentido primario se extiende tanto al dominio temporal como al subdominio espacial dinámico. Asimismo, de la función de marcador metaespacial se deriva una serie de usos de «ã» como marcador de los roles semánticos más abstractos de receptor, destinatario de actos comunicativos y beneficiario.
Abstract This paper examines the polysemy of the Bribri postposition «ã» from the perspective of cognitive linguistics. It suggests a semantic network in which all the senses of the word are directly or indirectly linked to one central meaning: the static spatial location of a trajector within a landmark conceived as a three-dimensional container (inessive). Several semantic extensions emerge from this proto-scene through metaphors, metonymies, and subjectification, thus creating different continua of associated meanings. In this manner, the primary sense extends to both the temporal domain and the dynamic spatial sub-domain. Likewise, a series of uses of «ã» as a marker of the more abstract semantic roles of recipient, addressee, and beneficiary derives from the function of the metaspatial marker.
Resumo Neste artigo, examina-se a polissemia da posposição bribri «ã» do ponto de vista da linguística cognitiva. Propõe-se uma rede semântica na qual todos os sentidos da palavra se vinculam direta ou indiretamente com um significado central: a locação estática espacial de um trajetor dentro de um marco concebido como contenedor tridimensional (inessivo). A partir disso, emergem várias extensões semânticas por meio de metáforas, metonímias e subjetivação, formando diferentes contínuos de significados relacionados. Desse modo, o sentido primário é estendido tanto ao domínio temporal quanto ao subdomínio espacial dinâmico. Além disso, da função de marcador metaespacial, deriva-se uma série de usos de «ã» como marcador dos papéis semânticos mais abstratos de receptor, destinatário de atos comunicativos e beneficiário.
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