Bernard Williams blames Kant’s morality for a crucial flaw in contemporary ethics. In Problems of the Self, he claims that British philosophers limit themselves to acknowledging emotions as a potentially destructive component for morality and consistency.1 In opposition to it, he struggles to dismiss several Kantian views about emotions, such as the one according to which emotions are supposed to be only a product of natural causation, as well as too capricious and passively experienced. I shall show that Kant has a place for emotions in his moral theory. However, he asserts that we can act morally without any sensible incentive. I show that Williams and Kant have different models concerning moral motivation and that Kant does not agree with Williams’ claim that “Only motivations motivate”, since moral law could trigger a moral action without any sensible motive.
Bernard Williams critica a moral kantiana como responsável por uma falha crucial da ética contemporânea. Em Problemas do Eu, ele afirma que os filósofos ingleses limitam-se a reconhecer as emoções como um componente potencialmente destrutivo da moralidade .
Opondo-se a isto, ele tenta refutar várias visões de Kant sobre emoções, de acordo com as quais as emoções seriam apenas um produto de uma causa natural, além de volúveis e experimentadas de forma passiva.
Mostrarei que Kant tem um lugar para as emoções na sua teoria moral;
entretanto, ele defende que podemos agir moralmente sem nenhum móbil sensível. Pretendo provar que Bernard Williams e Kant possuem diferentes modelos de motivação moral e que Kant não concorda com a expressão de Williams “apenas motivações motivam”, visto que a lei moral poderia levar a uma ação, sem a necessidade de um motivo sensível.
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