Brasil
To argue that in bioethical dilemmas the bottom line is decided within the ontological. It is essential to respond to systematic questions such as: what is a person? Who is the person? These issues are two opposite trends: responses of a reductionist tendency, in the context of a secular bioethics debtor of the primacy of action, which argues in favor of separability between person, human being and human life; and another trend, in the context of a metaphysics bioethics, which holds an intrinsic identity between person, human being and human life. The first does coincide the being of person with the pursuit of a given capacity, a function is not an abstract hypostatization, but is inseparable from the ontological subject that is its condition of possibility. The second reference is made to the substancialism and to the hylemorphism as explanations of the actual and real human being to justify the presence in man of the specific ontological principle of unification of this properties and permanence of functions and acts, present irrespective of their current outer manifestation, and recognize the person’s current status in humans even in conditions of deprivation or potentiality
Defende-se que, nos dilemas bioéticos, o fundamental é decidido no âmbito ontológico. É fundamental responder a interrogações sistemáticas tais como: o que é uma pessoa? Quem é pessoa? A estas questões correspondem respostas de duas tendências opostas: uma tendência reducionista, no contexto de uma bioética secular, devedora do primado da ação, que argumenta em favor de uma separabilidade entre pessoa, ser humano e vida humana; e outra tendência, no contexto de uma bioética metafísica, que sustenta uma intrínseca identidade entre pessoa, ser humano e vida humana. A primeira faz o ser da pessoa coincidir com o exercício de uma determinada capacidade, uma função não é uma hipostatização abstrata, mas é inseparável do sujeito ontológico que é a sua condição de possibilidade. A segunda remete ao substancialismo e ao hilemorfismo como explicações do ser humano real, permitindo justificar a presença no homem de um princípio específico ontológico de unificação das propriedades e de permanência das funções e dos atos, presente, independentemente, da sua manifestação exterior atual, e reconhecer o estatuto atual da pessoa no ser humano, inclusive, em condições de potencialidade ou de privação.
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