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Resumen de O trigo e o joio: segredos e botânica médica em Goa, c. 1840-1930*

Ricardo Roque

  • English

    This article explores the dynamics of the research into and transformation of Indian vernacular medical knowledge by practitioners of Western‑style medicine in Goa between 1840 and 1930. By describing the flourishing field of medical botany in this Portuguese colony, the article contributes to re‑centering the histories of Portuguese medical orientalism, displacing its chronological focus from the sixteenth to the nineteenth century. It is argued that this orientalist research field in indigenous knowledge and plants was based on a strategy of scientific translation, both political and epistemic, with two connected orientations: the work of incorporation of indigenous medical‑botanical knowledge (the so‑called secrets) was followed by the political work of professional subordination and exclusion of the original indigenous practitioners.

  • français

    Dans cet article, nous nous penchons sur la dynamique de la recherche et de la transformation de savoirs médicaux vernaculaires indiens par des praticiens de la médecine occidentale à Goa entre 1840 et 1930. Par le truchement d’une description du domaine effervescent de la botanique médicale dans cette ancienne colonie portugaise, l’article contribue à un recentrement des histoires d’orientalisme botanique portugais en déplaçant l’approche chronologique du xvie siècle au xixe siècle. Nous soutenons que ce domaine orientaliste sur des plantes et savoirs indigènes reposa sur une stratégie de traduction scientifique, à un temps sociopolitique et épistémique, accompagné de deux mouvements connexes: le travail d’incorporation de la connaissance médico‑botanique indigène (les dénommés secrets) fut accompagné d’un travail politique de subordination et d’exclusion professionnelle de ses praticiens indigènes originaux.

  • português

    Neste artigo explora‑se a dinâmica de pesquisa e transformação de saberes médicos vernaculares indianos por praticantes da medicina Ocidental em Goa entre 1840 e 1930. Através de uma descrição do efervescente campo da botânica médica nesta antiga colónia portuguesa, o artigo contribui para um recentramento das histórias do orientalismo botânico português, deslocando o enfoque cronológico do século xvi para o século xix. Argumenta‑se que este campo orientalista sobre plantas e saberes indígenas assentou numa estratégia de tradução científica, a um tempo sociopolítica e epistémica, com dois movimentos conexos: o trabalho de incorporação de conhecimento médico‑botânico indígena (os chamados segredos) foi acompanhado por um trabalho político de subordinação e exclusão profissional dos seus praticantes indígenas originais.


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