Lorena Patricia Gallardo Peralta, Esteban Sánchez Moreno, Vicente Rodríguez Rodríguez
En el presente estudio se analizan las diferencias en los distintos dominios de la calidad de vida (QOL) entre las personas mayores indígenas y no indígenas de Chile. La muestra está compuesta por 777 personas mayores chilenas, incluyendo a 232 indígenas (aymaras). Se utilizó la escala WHOQOL-BREF. Los datos se procesaron con pruebas estadísticas estándar (Chi cuadrado y prueba t de Student). Se encontraron diferencias significativas en los dominios del QOL según la pertenencia étnica.
Las personas mayores no indígenas a menudo sienten más dolor que los aymaras (16 vs 9%), necesitaron más tratamiento médico (24 vs 13%). En el dominio de las relaciones sociales, las personas no indígenas están más satisfechas que los indígenas con sus relaciones sociales (63 vs 50%) y con el apoyo social de los amigos (45 vs 33%). Los participantes no indígenas reportan un mayor nivel de satisfacción con las condiciones de vida y del hogar (64 vs 55%) y con los servicios sociales y de salud (59 vs 47%). La relevancia de la etnicidad en la evaluación de la calidad de vida (QOL) se prueba utilizando el WHOQOL-BREF.
Las desigualdades sociales relacionadas con la etnicidad podrían ayudar a explicar estos hallazgos.
O presente estudo analisa as diferenças nos distintos domí- nios daThe present study analyses differences in Quality of Life (QOL) in their different domains among indigenous and non-indigenous older persons in Chile. The sample was made up of 777 older Chilean people, including 232 indigenous (Aymara) participants. The WHOQOL-BREF scale was used. Data were processed with standard statistical tests (chi square and Student´s t-test). Significant differences were found in the QOL domains according to ethnicity. Non-indigenous older persons felt pain more often than Aymaras (16 vs 9%), needed more medical treatment (24 vs 13%). In the social relationships domain, non-indigenous participants were more satisfied than the indigenous group with personal relationships (63 vs 50%) and with social support from friends (45 vs 33%). Non-indigenous participants reported a higher level of satisfaction with living and household conditions (64 vs 55%) and with social and healthcare services (59 vs 47%).
The relevance of ethnicity for QOL is addressed using the WHOQoL-BREF. Social inequalities related to ethnicity could help to explain the findings.
O presente estudo analisa as diferenças nos distintos domínios da qualidade de vida (QoL) entre as pessoas mais velhas indí- genas e não indígenas do Chile. A amostra está composta por 777 pessoas mais velhas chilenas, incluindo 232 indígenas (aymaras).
Utilizou-se a escala WHOQoL-BREF. Os dados foram processados com provas estatísticas padrão (Qui quadrado e a prova t de Student). Encontraram-se diferenças significativas nos domínios do QoL de acordo com a etnia. As pessoas mais velhas não indígenas com frequência sentem mais dores do que os aymaras (16% versus 9%), precisaram de mais tratamentos médicos (24% versus 13%). No domínio das relações sociais, as pessoas não indígenas estão mais satisfeitas do que os indígenas com suas relações sociais (63% versus 50%) e com o apoio social dos amigos (45% versus 33%). Os participantes não indígenas relatam um maior nível de satisfação com suas condições de vida e com o ambiente do lar (64% versus 55%), com os servi- ços sociais e de saúde (59% versus 47%). A relevância da etnia na avaliação da qualidade de vida (QoL) é testada utilizando o WHOQoL-BREF. As desigualdades sociais relacionadas com a etnia poderiam ajudar a explicar estas descobertas.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados