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Resumen de Procesos cognitivos vinculados al autoreporte de la calidad de vida: El efecto de la comparación en población adulta

Alfonso Urzúa Morales, Alejandra Caqueo Urízar, Christian Beyle

  • español

    La evaluación de la calidad de vida, como medida de la percepción individual del bienestar y satisfacción en diversos ámbitos de la vida, ha cobrado relevancia por considerarse un indicador de éxito de diversos planes de intervención y políticas públicas. No obstante, su naturaleza subjetiva involucra la complejidad de entender cómo se forman estas percepciones. El concepto de comparación social de Festinger permite comprender que la percepción de la calidad de vida resulta de comparar la situación individual con estándares subjetivos dependientes de la cultura y del propio sistema de valores. Sin embargo, la comprensión de las variaciones, intra e inter sujetos, de dichas percepciones son algo aún más complejo. Una de las teorías más comprensivas de este fenómeno es la de Michalos, que propone estándares de comparación que integran aspectos contextuales y temporales relativos a los individuos evaluados. Esta investigación aplica la perspectiva de Michalos al estudio de la calidad de vida con el fin de analizar si dicha propuesta permite predecir la valoración de la calidad de vida. Por medio de un estudio cuantitativo, con diseño de corte no experimental, analítico y transversal, con una muestra de 1229 adultos se determinó que el patrón de comparación mayormente utilizado es de carácter temporal, particularmente la comparación entre estado ideal y momento actual, y que la comparación con mayor influencia en la evaluación de la calidad de vida se relaciona con el futuro posible. Se discuten estos hallazgos y sus implicancias para el estudio de la calidad de vida.

  • English

    As a measure of the individual perception of well-being and satisfaction in various areas of life, the evaluation of the quality of life has become a relevant issue, as it is considered a relevant indicator of success for intervention plans and public policies. However, its subjective nature involves the complexity of discerning how these perceptions are formed. Festinger’s concept of social comparison is a valuable starting point to understand that the perception of quality of life depends upon comparison between the individual situation and the subjective norms attached to the individual’s culture and system of values.

    Nonetheless, to comprehend the intra and inter subjects’ variations of such perceptions is an even more complex issue.

    One of the most complete theories about this phenomenon, that of Michalos, proposes comparison standards that integrate contextual and temporal aspects related to the evaluated individual.

    The present research applies Michalos’ perspective to the study of the quality of life in order to analyze whether said proposal allows to predict people’s evaluation of quality of life. The study has a quantitative, non-experimental, analytical and cross-sectional design, with a sample of 1229 adults. It was determined that the most commonly utilized comparison pattern is related to time, particularly the comparison between ideal state and present state. It was also established that the comparison with greater influence in the evaluation of current quality of life is related to the possible future. These findings and their implications for the study of quality of life are discussed.

  • português

    A avaliação da qualidade de vida, como medida da percep- ção individual do bem-estar e da satisfação nos diversos âmbitos da vida, tem se tornado relevante por ser considerada um indicador importante na avaliação do êxito de diversos projetos de intervenção e políticas públicas. Não por acaso, sua natureza subjetiva envolve inevitavelmente a complexidade de entender como se formam essas percepções. O conceito de comparação social introduzido por Festinger é um ponto de partida valioso para compreender que a percepção da qualidade de vida depende do resultado da comparação entre a situação individual e os padrões subjetivos que dependem da cultura e do próprio sistema de valores. Sem dúvida, a compreensão das variações, intra e inter sujeitos, das chamadas percepções é muito complexa. Michalos apresenta uma das teorias mais compreensivas deste fenômeno, propondo padrões de comparação que integram aspectos contextuais e temporais relativos aos indivíduos que avalia. A presente pesquisa aplica a teoria apresentada por Michalos ao estudo da qualidade de vida com o fim de analisar se tal proposta permite predizer a valoração da qualidade de vida. Por meio de um estudo qualitativo, com desenho de corte não experimental, analitico e transversal, com uma amostra de 1229 adultos, se objetivou determinar que o padrão de comparação com maior influência na avaliação da qualidade de vida se relaciona com o futuro possível. Assim, o texto apresenta estes achados e suas implicações para o estudo da qualidade de vida.


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