Este artigo visa o estudo da sede da Fazenda do Leitão, construída em 1893, enfatizando suas atribuições distintas através de processos históricos e sua constituição, em 1940, no primeiro museu de Belo-Horizonte: o Museu Histórico Abílio Barreto. O objetivo é fazer um questionamento crítico em relação à escolha de tal edificação para a fundação do museu e a mensagem que se passa através desta opção, entendendo que os prédios onde os museus se encontram instalados representam eles mesmos a conjuntura e o projeto político da sociedade que lhes deu origem (BITTENCOURT, 2004). Diante desta análise, pretende-se debater por quais motivos a estrutura foi escolhida para sediar o primeiro museu da cidade; e de que maneira a casa, entendida enquanto cultura material que (trans)forma a realidade, dialoga com os atores sociais e com as diferentes representações construídas historicamente por e sobre ela (ZARANKIN, 2002).
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