En este artículo discutimos los fundamentos ontológicos de la persona humana para la educación sexual. Delante de extremos materialistas mecanicistas e idealistas esencialistas, el tratamiento de esa fundamentación tiende a anular la corporeidad, de ese modo, exploramos la necesidad de una fundamentación antropológica de la sexualidad centrada en el cuerpo. Optamos metodológicamente por la fenomenología de la corporeidad en Merleau-Ponty y analizamos los aspectos concretos de la corporeidad y sociabilidad, discutiendo su apertura para la transcendencia, con los desafíos de las utopías necesarias al ejercicio de la libertad humana. Concluimos que la corporeidad no es suficiente, pero es un punto de partida necesario al estudio integral de la sexualidad humana, que permite situar la sociabilidad y desarrollar la transcendencia, sin ceder a una sexualidad sin cuerpo, como ocurre en los enfoques esencialista y mecanicista.
Nesse artigo discutimos os fundamentos ontológicos da pessoa humana para a educação sexual. Diante de extremos materialistas mecanicistas e idealistas essencialistas, o tratamento dessa fundamentação tende a anular a corporeidade, desse modo, exploramos a necessidade de uma fundamentação antropológica da sexualidade centrada no corpo. Optamos metodologicamente pela fenomenologia da corporeidade em Merleau-Ponty e analisamos os aspectos concretos da corporeidade e sociabilidade, discutindo sua abertura para a transcendência, com os desafios das utopias necessárias ao exercício da liberdade humana. Concluímos que a corporeidade não é suficiente, mas é um ponto de partida necessário ao estudo integral da sexualidade humana, que permite situar a sociabilidade e desenvolver a transcendência, sem ceder a uma sexualidade sem corpo, como ocorre nas abordagens essencialista e mecanicista.
In this article we discuss the ontological foundations of the human person for sexual and gender education. The extremes of materialism, mechanicism, idealism and essentialism tends to annul bodiliness when approaching these foundations, thus we explore the necessity of an anthropological foundation of body-centered sexuality. Methodologically, we made a choice for the phenomenology of bodiliness in Merleau-Ponty and analyzed the concrete aspects of bodiliness and sociableness, discussing its overture to transcendence and its challenges of the necessary utopias to the exercise of human freedom. We conclude that bodiliness is not a sufficient condition, but it is a necessary condition for the integral study of human sexuality, which allows us to situate sociableness and develop transcendence. This prevents a study of sexuality without body, as it occurs in the essentialist and mechanistic approaches.
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