Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Repensar la criminología con Luhmann, Lang, Foucault

Luciano Nuzzo

  • español

    El tema que el artículo afronta es: ¿cuál es el objeto de la criminología? Para responder a esta pregunta es necesario analizar el estatuto epistemológico del saber criminológico. Pero si se busca una respuesta a este problema dentro del debate criminológico, se quedará desilusionado. La criminología parece no darse plenamente cuenta de la necesidad de un método capaz de hacer posible una comprensión de su propio objeto. El autor propone seguir tres caminos que, desde perspectivas diferentes, afrontan el problema fundamental para cada observación social, es decir, el hecho de que cada observación de la sociedad es parte de lo que se quiere describir. El primer recorrido propuesto es la teoría de los sistemas sociales de Niklas Luhmann. Mediante la distinción entre observación de primer y de segundo orden es posible comprender el problema del objeto sin caer en la paradoja de la autoimplicación. El segundo recorrido propuesto es una obra de arte y precisamente el film de Frit Lang M., El monstruo de Dusseldorf. El arte, en efecto, permite ver lo que no podemos ver dentro de los confines de una observación científica. El arte permite rodear el punto ciego de la propia observación. Por último, el tercer recorrido propuesto al lector es la genealogía del poder descrita por Michel Foucault en el curso al College de France de 1974-1975, dedicado a los Anormales Estos tres recorridos permiten comprender desde perspectivas diferentes que la criminología no podrá producir conocimientos suficientemente adecuados a su objeto si no comprende cómo ella misma está siempre implicada en la construcción del objeto que observa.

  • português

    O tema afrontado é : qual é o objetivo da crimi- nologia? Para responder a esta questão, é neces- sário analisar o estatuto epistemológico do saber criminológico. Mas se você está procurando uma resposta para este problema no interior do debate criminológico, ficara desiludido. A criminologia pa- rece não perceber plenamente a necessidade de um método capaz de permitir uma compreensão do seu próprio objetivo. O autor propõe seguir três cami- nhos que, desde diferentes perspectivas, enfrentam o problema fundamental para cada observação so- cial, ou seja, o fato que cada observação da socie- dade é parte do que se quer descrever. O primero percurso proposto é a teoria de Niklas Luhmann dos sistemas sociais. Mediante a distinção entre a observação de primeira e segunda ordem é possível entender o problema do objeto sem cair no para- doxo da auto- implicação. A segunda rota proposta é uma obra de arte, precisamente, o filme de Frit Lang M, “o monstro de Dusseldorf”. A arte, de fato, permite ver aquilo que não podemos no interior dos confins de uma observação cientifica. A arte permi- te contornar o ponto cego da própria observação.

    Finalmente, a terceira rota proposta ao leitor é o ge- nealogia do poder descrita por Michel Focault no curso ao College de France de 1974-1975, dedicado aos anormais. Estas três rotas permitem percorrer, desde diferentes perspectivas, que a criminologia não poderá produzir conhecimentos suficientemen- te adequados a seu objetivo senão compreende como ele própria está sempre implicada na constru- ção do objetivo que observa.

  • English

    The question that the article addresses is: what is the object of criminology? To answer this question it’s necessary to face with the epistemological sta- tus of criminological knowledge. But if one seeks the answer to this problem within the criminological debate, one is bound to end up disappointed. Crim- inology seems to continue to ignore the need for a method that makes possible a reflective access to one’s own object. The author points out three differ- ent but converging paths that allow to address the central problem for any social observation, i.e. that of being part of the object sought to be described.

    The first path is the social theory of Niklas Luhmann.

    Through the distinction between first-order and sec- ond order observation is possible to understand the problem of object without following in the paradox of auto-implications. The second path is art and in particular the film of Fritz Lang, M the Monster of Dusseldorf. Art, says the author, allows us to see that which we cannot see from within the bounds of scientific observation. Art my help the observing to escape the blind spot of his/her own observations.

    The third path is the genealogy of power described by Michel Foucault in particular in the lectures on Abnormals. These three different paths allows, ac- cording to the author, to understand from different perspectives that criminology will only be able to produce useful knowledge if it fully recognizes that it is itself implicated in the constitution of its ob- served object.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus