A partir de la performance Copistas desarrollada dentro de la investigación Las víctimas en el arte: procesos de visibilización y representación, de Juan Carlos Arias y José Alejandro López, de la Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá, en 2016, se realiza un análisis discursivo de la “víctima” como sujeto jurídico en la Ley 1448 de 2011 de Colombia o Ley de Víctimas y Restitución de Tierras. El artículo sugiere que el significante “víctima” toma valor en la tensión entre: 1) un aparato de Estado de naturaleza jurídica y técnico-administrativa que produce un sujeto habilitado para ejercer ciertas prerrogativas de derecho; 2) modos de subjetivación individual y colectiva que se definen por el contexto de la situación victimizante, la capacidad psicosocial de elaboración del trauma y tácticas de construcción de agencia política; y 3) una máquina semiótica de regulación y normalización de las expresiones y formas narrativas a las que pueden recurrir las víctimas. Se concluye que la equivocidad y los usos estratégicos, ideológicos y políticos de la categoría de víctima son el resultado de procesos performativos que obligan a realizar una crítica situada de los modos en que se constituyen las víctimas del conflicto armado.DOI: 10.5294/pacla.2016.19.3.10
A partir da performance Copistas, desenvolvida dentro da pesquisa “As vítimas na arte: processos de visibilização e representação”, de Juan Carlos Arias e José Alejandro López, da Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá (2016), realiza-se uma análise discursiva da “vítima” como sujeito jurídico na Lei 1448 de 2011 da Colômbia ou Lei de Vítimas e Restituição de Terras. Este artigo sugere que o significante “vítima” ganha valor na tensão entre: 1) um aparato de Estado de natureza jurídica e técnico-administrativa que produz um sujeito habilitado para exercer certas prerrogativas de direito; 2) modos de subjetivação individual e coletiva que são definidos pelo contexto da situação vitimizante, a capacidade psicossocial de elaboração do trauma e as táticas de construção de agência política; 3) uma máquina semiótica de regulação e normalização das expressões e das formas narrativas às quais as vítimas podem recorrer. Conclui-se que a equivocidade e os usos estratégicos, ideológicos e políticos da categoria de vítima são o resultado de processos performativos que obrigam a realizar uma crítica posicionada dos modos em que as vítimas do conflito armado são constituídas.DOI: 10.5294/pacla.2016.19.3.10
Based on Copistas, a performance developed as part of “Victims in Art: Visibility and Representation Processes,” a study conducted in 2016 by Juan Carlos Arias and Jose Alejandro Lopez of the Pontificia Universidad Javeriana, this article offers a discursive analysis of the “victim” as a legal subject in Colombian Law 1448/2011, which is also known as the Victims and Land Restitution Act. It suggests the meaning of “victim” acquires significance in the tension between: 1) a state apparatus of a legal and technical-administrative nature that produces a subject who is entitled to exercise certain legal prerogatives; 2) modes of individual and collective subjectivation that are defined by the context of the victimizing situation, the psychosocial capacity to produce trauma and the tactics to construct political agency; and 3) a semiotic mechanism to regulate and standardize the expressions and narrative forms to which victims can resort. The conclusion is that error and strategic, ideological and political uses of the “victim” category are the result of performative processes that require a critique of the ways in which the victims of armed conflict are constituted.DOI: 10.5294/pacla.2016.19.3.10
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