A partir do romance de Marta Dillon, Aparecida, o texto procura pensar a narrativa do eu a partir de lacunas e fragmentos, numa disputa em que corpo, herança familiar e memória estão atravessados pelas formas em que os poderes produzem e desmontam essas instâncias. A fragmentariedade do eu é considerada aqui uma possibilidade de posicionamento crítico diante do narcisismo da sociedade contemporânea, narcisismo este que tem sido pensado como funcional ao fascismo.
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