O presente estudo tem por objetivo principal caracterizar, analisar e avaliar as redes de suporte social dos utentes a usufruir dos SAD do CSP Ega, tendo como população-alvo 35 utentes da referida resposta social, tendo uma sido selecionada uma amostra de 16, com base em critérios como a representatividade das localidades da freguesia, do género e do estado civil dos utentes. A metodologia utilizada foi a entrevista semiestruturada em regime presencial, no domicílio dos utentes. Estas foram analisadas de forma qualitativa, tendo por base a bibliografia estudada no enquadramento teórico, onde se apresentam conceitos como o de envelhecimento, Família, Redes de Suporte Social (e a este subjacentes), entre outros. Para tal, recorreu-se a autores como Ribeirinho (2005), Sluzki (citado por Guadalupe (2000)), Araújo (2010), entre outros.Assim, avaliaram-se os resultados numa perspetiva global, concluindo-se que estes idosos têm, na sua generalidade redes de suporte social pequenas em tamanho e bastante coesas (no que diz respeito à sua densidade), verificando-se alguns casos de dispersão geográfica e de heterogeneidade entre os elementos, bem como uma grande força das relações familiares.Por último, conclui-se que se por um lado a coesão destas redes mostra os efeitos do meio rural no suporte dos mais frágeis, pode considerar-se que a heterogeneidade de valores, normas e crenças podem ser ponderadas como um exemplo dos efeitos da globalização, mesmo nos meios mais pequenos, aproximando os ambientes rurais dos urbanos, e criando por vezes conflitos com as gerações mais antigas, menos predispostas a estas perspetivas.
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