El presente artículo se propone explorar el proyecto Museo Travesti del Perú (MTP), del artista Giuseppe Campuzano, con el objetivo de valorar sus aportes en relación con las posibilidades metodológicas de la investigación artística. En él destacaré componentes puntuales del trabajo de Campuzano, que abren algunas vías para comprender el conjunto y singularidad de sus herramientas y procedimientos.
Para este texto he colocado en relevancia el debate sobre la producción de conocimiento hecho desde el cuerpo, la importancia de la narración del sufrimiento y la violencia ejercida sobre los cuerpos feminizados/racializados, y su vínculo con la percepción de ellos como amenaza de lo que he llamado “feminización del mundo”. En esta lectura de los planteamientos de Campuzano, subrayaré la capacidad del MTP para desestabilizar los estados de indiferencia frente a la negación de las existencias travestis.
This article aims to explore the Transvestite Museum of Peru (MTP) project, by the artist Giuseppe Campuzano, with the aim of assessing its contributions in relation to the methodological possibilities of artistic research. In it I will highlight specific components of Campuzano's work, which open some ways to understand the whole and uniqueness of its tools and procedures.For this text I have placed in relevance the debate about the production of knowledge made from the body, the importance of the narration of suffering and the violence exerted on the feminized / racialized bodies, and its link with the perception of them as a threat of what I have called "feminization of the world". In this reading of Campuzano's statements, I will underline the capacity of the MTP to destabilize states of indifference in the face of denial of transvestite existences.
Este artigo tem como objetivo explorar o projeto do Museu do Travesti do Peru (MTP), do artista Giuseppe Campuzano, com o objetivo de avaliar suas contribuições em relação às possibilidades metodológicas da pesquisa artística. Nele destacarei componentes específicos do trabalho de Campuzano, que abrem algumas maneiras de entender o todo e a singularidade de suas ferramentas e procedimentos.Para este texto coloquei em relevância o debate sobre a produção do conhecimento feita a partir do corpo, a importância da narração do sofrimento e da violência exercida sobre os corpos feminizados / racializados, e sua ligação com a percepção deles como uma ameaça do que Eu chamei de "feminização do mundo". Nesta leitura das declarações de Campuzano, vou sublinhar a capacidade do MTP de desestabilizar estados de indiferença em face da negação de existências travestis.
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