Com base em perspectiva analítica sistémica, onde ressaltam os conceitos de comunicação, cultura, clima empresarial, utilizamos metodología de base qualitativa e realizamos estudo comparado com entrevistas abertas semiestruturadas em dois grupos de empresas submetidas a processos de fusão em Portugal.
Analisamos resultados na comunicação interna e no clima empresarial gerado com mudanças provocadas pelas fusões de 1980, na actividade seguradora. O principal factor que distingue os grupos, encontra-se nos momentos da mudança:
num, o processo é imediato, instantâneo; no outro, longitudional, faseado, planeado ao longo de três anos permitindo preparação para a fusão.
Como resultados: a confusão inicialmente percebida nos processos de fusão encontra-se principalmente na nova empresa que não realiza planeamento para a nova constituição; o processo traduz-se bem mais facilitado naquela que programou três anos de adaptação.
O papel da Comunicação informal ao longo da fase de pré-fusão demonstrou-se fundamental para a integração dos colaboradores originários de diferentes empresas.
A proposta que apresentamos assenta nos resultados obtidos com a análise do caso estudado: mediante a acção da Comunicação Integrada, numa perspectiva de gestão global da Comunicação, ressaltamos a actividade das Relações Públicas. Defendemos a necessidade de Planeamento em situações de mudança organizacional, tipo fusão, aquisição, aglutinação, ou outra com características paralelas, de modo a uma mudança gradual ou adapatação a nível da Identidade da organização, para prevenir ou evitar choques de Culturas internas. É missão do profissional de R.P. conciliar interesses e gerir o clima no âmbito da Comunicação institucional, de acordo com os objectivos da Administração.
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