Aceleración, desplazamiento, relegación. Aportes para comprender el capitalismo chileno posdesastre

• Autores: Luis Campos Medina, Víctor Suazo Pereda, Andrea Cárdenas Piñero
• Localización: Bitácora Urbano-Territorial, ISSN-e 0124-7913, Vol. 28, Nº. 2, 2018 (Ejemplar dedicado a: Transformaciones Urbanas (Renovación Urbana, Revitalización, Gentrificación, Mejoramiento)), págs. 45-52
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Aceleração, deslocamento, rebaixamento. Contribuições para entender o capitalismo chileno pós-desastre
  • Acceleration, displacement, relegation. Contributions to understand Chilean post-disaster capitalism
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • español

    Desastres socio-naturales como terremotos, tsunamis o incendios tienen como efecto más evidente el daño material de la ciudad. Pero son también oportunidades para la dinamización de la producción urbana capitalista. El objetivo de este artículo es mostrar la pertinencia de las nociones de aceleración, desplazamiento y relegación para analizar los procesos de transformación urbana que se producen con posterioridad a la ocurrencia de un desastre socio-natural. Los planteamientos se apoyan en un trabajo de campo de dos años realizado en la zona afectada por el incendio de Valparaíso de 2014 y en el nuevo emplazamiento de un grupo de damnificados relocalizados en la vecina ciudad de Villa Alemana. Planteamos que la aceleración no es sólo una categoría descriptiva de las actuales transformaciones urbanas post-desastres, sino que constituye una categoría analítica necesaria para comprender las lógicas de acción concertada entre el sector público y el sector privado. El desplazamiento no remite simplemente a una forma de reubicación, sino que refiere a dinámicas territoriales dirigidas a potenciar la maximización de la plusvalía del capital. Por su parte, la relegación permite dar cuenta tanto de la situación de carencia de equipamientos sociales y territoriales, como de la dimensión subjetiva de la experiencia de desplazamiento.

  • português

    Desastres sócio-naturais como terremotos, tsunamis ou incêndios têm o efeito mais óbvio do dano material da cidade. Mas também são oportunidades para a revitalização da produção capitalista da cidade. O objetivo deste artigo é mostrar a relevância das noções de aceleração, deslocamento e rebaixamento para analisar os processos de transformação urbana que ocorrem após a ocorrência de uma catástrofe sócio-natural. As propostas são baseadas em um trabalho de campo de dois anos realizado na área afetada pelo incêndio 2014 de Valparaíso e no novo site de um grupo da população deslocado na cidade de Villa Alemana. Propomos que a aceleração não seja apenas uma categoria descritiva dos processos atuais de transformação urbana, mas que constitui uma categoria analítica necessária para entender as lógicas de ação, tanto no setor privado como no setor público no contexto pós-desastre. O deslocamento não se refere apenas a uma forma de deslocalização, mas é orientado por dinâmicas territoriais destinadas a maximizar a valorização do capital. O rebaixamento torna-se relevante porque permite explicar a situação de falta de instalações sociais e territoriais e a dimensão subjetiva da experiência de deslocamento.

  • English

    Socio-natural disasters such as earthquakes, tsunamis or fires have the most obvious effect of the material damage of the city. But they are also opportunities for the renewal of urban capitalist production. The aim of this paper is to show the relevance of the notions of acceleration, displacement and relegation to analyze the urban transformation that take place after a socio-natural disaster. The proposals are based on a two-year field work carried out in the area affected by the 2014 Valparaíso fire and on the new location of a group of relocated victims in the city of Villa Alemana. We propose that acceleration is not only a descriptive category of the current post-disaster urban transformations, but it constitutes an analytical category necessary to understand the logics of concerted action between the public sector and the private sector. The displacement does not simply refer to a form of re-location, but refers  to territorial dynamics aimed at maximizing the capital gain. The relegation becomes relevant because it allows to account for both the situation of lack of social and territorial facilities, and the subjective dimension of the displacement experience.