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Do Bloqueio Continental à Mudança da Corte para o Rio de Janeiro

  • Autores: Luís A. de Oliveira Ramos
  • Localización: Revista da Faculdade de Letras. Historia, ISSN 0871-164X, Vol. 10, Nº. 1, 2009, págs. 57-62
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Do estudo da situação internacional em que a Inglaterra, aliada de Portugal, controla os mares e Napoleão, vitorioso nos campos de batalha europeus, decide impor o Bloqueio Continental, chamando à sua órbita o nosso Reino, com os seus portos, a sua armada e o seu tráfico colonial, o autor desenvolve o debate das tendências de opinião influentes no país e junto do Regente, partidário da neutralidade.

      Nessa contenda entre anglófilos e francófilos, forçada por Napoleão, D. João inclina-se para a França, em detrimento de Londres, face à invasão napoleónica, volta à antiga aliança, e, comboiado pela esquadra inglesa, segue rumo ao Brasil, onde pretende criar um novo império, garantindo a permanência do Estado e da dinastia com capital no Rio de Janeiro.

      O Reino, em anos sucessivos, sofrerá as inclemências de uma guerra duríssima, entra em rebelião contra os invasores. Escorraça-os graças ao apoio das forças armadas inglesas, enquanto, além-mar, se constroem bases necessárias para um Brasil autónomo. Pelo funesto tratado de 1810, de Portugal com a Inglaterra, alicerçam-se condições fundamentais do predomínio desta potência nos negócios da Europa e do Mundo.


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