No contexto da economia marítima, os portos surgem como infra-estruturas físicas essenciais à dinamização das relações hinterland/foreland. Uma perspectiva de análise poderá ser a de avaliar como as políticas portuárias (gestão, investimento – local, regional ou central) serviram a drenagem de mercadorias da terra para o mar e vice-versa.
Esta questão pode tornar-se tanto mais pertinente quanto se está perante um porto – Aveiro -, na costa do Noroeste português, que sofreu oscilações na sua fixação, afastando-se dos centros urbanos (cidade com porto, diferente de cidade situada dentro de um porto) o que nos poderá levar a reflectir, de finais de XVIII a meados de XIX, sobre a existência de políticas de gestão adequadas à sua construção e consolidação
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